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sábado, agosto 19, 2017

Na Varanda

Da varanda, vejo o tempo passar.
O vento que sopra, leva a folha seca para qualquer lugar,
Passa a morena, passa a mulata, passa até a loira, belas não posso negar!
O pássaro canta sua melodia, no galho do arvoredo...

A criança com sua pipa à empinar, no alto do céu azul.
Na varanda, pode ser sentido a presença do Criador!
Vejo no beijo do beija-flor, o sol raiar pela manhã e ao findar do dia.
A grandeza da cidade e da suas construções, passam aos meus olhos.

Da varando, as horas voam.
Espero mensagem de quem partiu, sem marcar hora de retornar;
Da varanda ouço o grito da vizinha à chamar seu genuíno que na rua estar.
Ouço o estrondo do som, de quem, a potencia não sabe frear.

É na varanda, que vejo o mundo girar!
Sem entender quando essa roda vai parar.
Findo aqui este poema, escrito na varanda de pau a pique.
Deixando o tempo passar, e para concretizar, registro este momento, na varanda ou em qualquer lugar.

terça-feira, agosto 01, 2017

O Fulgor da Eterna Chama.

Ah, rara gema, de esplendor sublime!
Em ti, minh'alma extasiada se fascina.
Se és minha, se és tua, que importa, ó destino?
Já me indaguei, e fui, no amor, questionado.

Não há de ser explicada tal ventura, tão rara!
Um fulgor que a minh'existência ilumina...
Me encanta o ser, e me faz a alma cantar,
Ó mais preciosa joia, a mais cara.

Foste lapidada, e a mim me lapidaste;
Foste, em mãos divinas, joia do Oleiro,
Que transformou e ainda em mim operaste a diferença...
Em pura preciosidade te tornaste.

Não sou poeta, nunca tal pensei ser.
Aconteceu, e eis-me aqui, em devaneio;
A descrever a Joia, em profundo anseio.
Esta Joia, por ventura, é meu grande amor.

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