Hoje, o mundo desaba, como muitas vezes que você precisaria de um reboque para conseguir se reerguer.
Então, você puxa a cortina da janela e não consegue vislumbrar aquela beleza natural que se via em todas as manhãs.
Pega a relva e molhe-se no raiar do sol; em busca de entender o que se passa naquela manhã;
Enxuga as lagrimas, refreei-as e siga até o horizonte, sim, apenas siga....
Pega a relva e molhe-se no raiar do sol; em busca de entender o que se passa naquela manhã;
Enxuga as lagrimas, refreei-as e siga até o horizonte, sim, apenas siga....
Então, você se vê à beira de um penhasco, onde o vento sopra forte.
Bate um desespero, um medo assustador, que te pulsa a se jogar...
Além de todas as expectativas frustradas, seus limites já não se opõem a nada.
Curva-se a cada delírio, a cada fantasia que se deixa levar.
De repente encontra-se de joelhos, em meios aos capins, molhado pela erva que ainda não secou;
Sim, neste momento reflito sobre um novo evento, tão doloroso que transpassa minha alma,
Afogando-me, num estado melancólico puro e barato, sem justificativas.
Tornei-me um anfitrião mais frio e calculista, que até a brisa se esvazia de mim.
Repouso - me em tuas lembranças, sentindo tuas fragrâncias, as mais límpidas e atraentes que levam - me ao cume.
Átrios se rompem, e permitem que eu vá...
Aos campos nevados e frios, nem as lagrimas que caem, dissolvem as falhas que a vida dá;
E por mais alto que seja o pico, eu fico desnorteado, esmagado sem forças pra prosseguir.
Atiro - me dos altos, mais logo vejo que ainda no chão estou, acorrentado em lembranças e com marcas de quem voou.