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quinta-feira, dezembro 22, 2016

O Encontro de Almas.

É véspera, meu amor, o ar já vibra!
As estrelas tecem um manto de brilho intenso,
e os sinos, em melodia, convidam a cantar.
Um "ding-ding-dong" ecoa na rua, suave e doce,
a canção mais linda que toca a alma,
onde todos os corações se irmanam em perdão.
Em uma só voz, o mundo se une e entoa:
"Cristo Redentor, derrama teu amor
sobre a terra e vem nos abençoar!"

A hora se aproxima!
Vai nascer o Redentor, o menino amado,
enviado ao mundo para ser o Salvador.
É o dia de abraçar a festa,
com vizinhos, amigos e os que chegam,
tempo de presentes trocados,
para amigos e parentes que se ausentaram
e que agora voltam.

Nesta mensagem, envio meu carinho, meu amor,
muita paciência, prudência, sabedoria e paz.
Não esqueçamos o que passou;
foi difícil, sim, mas você superou.
Você sorriu, você chorou,
mas pense em tudo o que aprendeu
e no que vai transbordar no novo ano.

As estrelas já brilham, os anjos cantam no céu...
É noite de Natal, e meu maior presente é você!
Meu Papai Noel é o encontro de nossas almas,
nesta data sagrada, onde o amor se renova e brilha.

segunda-feira, dezembro 05, 2016

Saudade Que Consome

Distante do amor que me incendeia,
Entre a vida e a morte, a alma braceja.
Tua ausência é um grito que me arranha o peito,
Lamento em cada aurora, em cada anoitecer desfeito.

Sem o doce toque dos teus lábios, sem teu calor,
Um abismo se abre, transbordando dor.
A água que sacia, agora envenena,
O ar que respiro, em sua ausência, me condena.
Nem a folha filtra a mágoa que me invade,
Sou eco de um grito na imensa saudade.

Tua voz, um sussurro que o vento me traz,
Ecoa em meus ouvidos, tirando-me a paz.
É um martírio constante, um pesar sem fim,
Perder-te assim, sem razão, sem um porquê.
Sou eu quem jaz na beira do abismo,
Meu coração silente, sem teu calor, num fatalismo.

Volta, amor, e resgata-me deste pesar,
Ou irei ao teu encontro, onde quer que estás.
Contaminado pela angústia, fraco me encontro,
Entre a vida e a morte, meu ser se desconforta.
Como renascer, como me refazer,
Se até o vento chora ao teu nome dizer?
Não desejo a morte, mas anseio por ti,
Por que não regressas, se a vida é mais bela aqui?

Não chores, meu amor, não irei desistir,
Perdido estou, sem norte, sem saber para onde ir.
Busco um novo fôlego, um recomeço em vão,
Desejo sentir-te no vento, acalmar o coração,
Sarar a ferida que me consome em dor.
Suplico aos céus que me permitam viver,
Para ter-te de volta, sentir teu corpo, nunca mais morrer.

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