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terça-feira, agosto 30, 2022

A Túnica do Poder

A chuva cai molhando a terra e regenerando vidas.
Um mundo florido, olhos altivos e mente sã, mesmo com ruídos destruidores, a esperança torna-se a força maior para continuarmos a viver.
São dias difíceis, são olhares duvidosos, é um desamor com dor, que parece ter chegado a hora de morrer;
Revestindo-se de poder, com a mão forte de quem não sabe reconhecer, não há elegância e nem túnica que cubra a frieza de um coração negro e obscuro, perdido nas trevas e não aceitando a eterna salvação.

A noite fria e cinzenta, com vagalumes a brilhar, são as estrelas deste momento que sentado em uma varanda começo a pensar;
O tempo passa e as lembranças ameaçadas pela obscuridade que me rodeiam, pensamentos de orgulho ferido e de alma perturbada por não controlar aqueles subordinas que não aceitam entrar no mar de aguas cinzentas, onde o medo e o ódio reinam sem cessar.
O homem terreno tem poder limitado, não é dono de tudo e nem da própria alma...
A chuva que molha a terra, molha o homem, mesmo revestido de sua túnica não sai ileso;

 A túnica pode ser de couro impermeável ela molha, deteriora e acaba;
A mão de ferro o ferrugem come, a terra consome e não dá vida à nenhum outro ser;
Não há força, que supere a esperança, não há mau que a possa destruir.
O poder não é dado eternamente, como a túnica pode ser dada a outrem;

Não, não há nada que se renove em terra seca, diante da pouca chuva que caia no deserto, este continuará deserto;
Passa tempo, passa aos quatro cantos, não importa o que venha, mais passa, pode passar, pois a túnica esta envelhecida e pode rasgar;
A alma sombria e fria, já pode expurgar, pois em vidas cheias de esperança o mau não pode reinar.


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