No alvorecer da tarde, a primavera,
Onde o aroma das flores se eternizava,
Pareceu-me ver a beleza inteira
Quando teu ser radiante se mostrava.
Teus olhos, serenos como o mar em calma,
Espelho da alma, em serena paz.
Um tremor sutil tocou minha alma,
Perdido em tua beleza, e nada mais.
Em teu sorriso, a luz que rompe a nuvem,
Como um raio de sol, pura e tão suave.
Cada gesto teu, notas de um poema,
Que a brisa da tarde, em mim, trazia.
Tuas mãos, em teus cabelos, eram melodia,
Uma sinfonia de um céu tão profundo,
E em meu coração, uma nova sinfonia,
Era como um calor de um amor fecundo.
Em sussurros ao vento, eu te descrevi,
Minha alma transbordou em gratidão,
Em tua essência, me perdi, me achei
Numa obra-prima de inspiração.
És a rosa de Saron, a beleza de Jerusalém,
A nobreza em teu ser se faz prece,
Elegância em teu olhar me leva além,
E todo o meu ser, teus encantos reconhece.
Guardo em mim a lembrança dessa tarde,
Da tua essência de vivacidade e mistério,
Em cada palavra que o peito arde,
Escrevo um amor, que se tornou um império.
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