Tradutor

terça-feira, julho 08, 2025

Noite Silenciosa

A noite desce, um manto de breu,
O céu em fúria, a terra em pranto.
Cada gota, um tambor em seu auge,
O vento, um uivo, um canto de lamento.

Na janela, um reflexo, a dor se faz presente,
A alma em pedaços, um naufrágio sem farol.
O peito apertado, o pesar da saudade,
Em meio à tormenta, a alma se perde em solidão.

Lençóis de mágoa, lágrimas silenciosas,
O crepúsculo da tristeza, um abismo sem fim.
A chuva forte, espelho da melancolia,
Limpa o amargo, desfaz o que era ruim.

"Chuva, não cesses tua dança infinita!",
Sussurro ao vento, um grito que se perde.
A água lava a terra, a alma e a vida,
Em busca de consolo, a dor não se esconde.

Noite adentro, a dor e a nostalgia,
A promessa de um novo amanhecer,
A sinfonia da chuva, um eco da melancolia,
Em meio à tormenta, o homem se deixa esquecer.

A chuva cai, a dança da natureza,
O lamento do homem, a canção da alma.
Um ciclo eterno de dor e beleza,
A solidão se quebra, a esperança se acalma.

A tempestade lava a terra e o coração,
Um alento suave, um começo sem fim.
Uma jornada interior, em busca de redenção,
Noite e alma, a canção da chuva, que vive dentro de mim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Inspire-se

POESIAS MAS LIDAS