Das pedras que jogam ao vento,
faço o alicerce do meu chão.
Das nuvens que lavam o lamento,
faço a semente da minha canção.
faço o alicerce do meu chão.
Das nuvens que lavam o lamento,
faço a semente da minha canção.
Meus olhos chorosos e a voz trêmula,
são versos em busca de um refrão.
E se a tempestade me assusta,
o amor pela vida é meu coração.
Não me perco na mágoa que assola,
não me rendo ao pranto que isola.
Eu sou a própria poesia,
e a vida é a rima que cola.
No peito, a dor que a poesia exala,
e no amor, a força que não morre.
Preso em cada segundo que me escapa,
em cada verso me liberto, renasço, me amparo.
Sou o poeta que se afoga e se salva,
sou a lágrima que o verso transforma em pérola.
Sou a melancolia que me abraça,
mas sou a coragem que me levanta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Inspire-se