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domingo, outubro 12, 2025

Monumento Morena

Em meio ao tempo, surge em luz e cor,
Não é de mármore, é de um fulgor.
Morena jovem, que a beleza veste,
Com traços fortes que o olhar ateste.
 
Seu corpo, arte viva, um dom tão raro,
Escultural, o mais sublime amparo.
Curvas que a graça emoldurou com calma,
Um templo feito para abrigar a alma.

Da pele macia, aveludado tom,
Beijo do sol, que em seu calor se pôs.
E os fios da noite, em cascatas soltas,
Cabelos ondulados, em mil voltas.
 
No andar, a leveza que desnuda a força,
E o mundo para, quando ela se move e orça.
Não é miragem, sonho ou devaneio,
É um monumento onde o desejo tem freio.
 
Tem o riso breve, um mistério ardente,
Jovem morena, intensa e eloquente.
Obra-prima, sem igual, de raro efeito,
Um monumento de mulher, perfeito. 

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