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quinta-feira, outubro 07, 2021

O Tempo

Sussurra, sussurra...
Sim, vem sussurrar ao meu ouvido;
Aqui o tempo não passa, não ele não passa;
Penso, que ele deixou de existir.

Sim, deixou talvez, porque ele não passa;
Sou e estou entediado,
Sem entender o que há de errado;
Pois a cada momento o tempo que não passa.

Meu coração acelera, que as veias ja não suportam,
Sim, esta difícil suportar a ausência da essência, da brisa que não passa;
Talvez, seja eu o alucinado, o louco e apaixonado,
O guardião deste tempo, do tempo, que não passa.

Faço rogos e petições, faço apelo aos centuriões,
Que solte esse moço, que do açoite se lamenta,
Sim, se lamenta por não entender o porque o tempo não passa;
Seja ele o que for, seja sabatinado, mais que seus rogos sejam atendidos;

Vem, sussurra ao meu ouvido,
não deixes de passar, passa o tempo que for;
Mas ao passar leva toda dor, sara os corações aflitos;
Sim, sara os corações que sofrem de amor.

Já é tempo de renovo, já é tempo de recomeçar;
Redigir uma nova história, sim, criar asas e voar;
Porem, espero que passe, mais traga o bem,
Traga, o tempo bom de volta, aos que o espera.

sábado, agosto 19, 2017

Na Varanda

Da varanda, vejo o tempo passar.
O vento que sopra, leva a folha seca para qualquer lugar,
Passa a morena, passa a mulata, passa até a loira, belas não posso negar!
O pássaro canta sua melodia, no galho do arvoredo...

A criança com sua pipa à empinar, no alto do céu azul.
Na varanda, pode ser sentido a presença do Criador!
Vejo no beijo do beija-flor, o sol raiar pela manhã e ao findar do dia.
A grandeza da cidade e da suas construções, passam aos meus olhos.

Da varando, as horas voam.
Espero mensagem de quem partiu, sem marcar hora de retornar;
Da varanda ouço o grito da vizinha à chamar seu genuíno que na rua estar.
Ouço o estrondo do som, de quem, a potencia não sabe frear.

É na varanda, que vejo o mundo girar!
Sem entender quando essa roda vai parar.
Findo aqui este poema, escrito na varanda de pau a pique.
Deixando o tempo passar, e para concretizar, registro este momento, na varanda ou em qualquer lugar.

terça-feira, agosto 01, 2017

O Fulgor da Eterna Chama.

Ah, rara gema, de esplendor sublime!
Em ti, minh'alma extasiada se fascina.
Se és minha, se és tua, que importa, ó destino?
Já me indaguei, e fui, no amor, questionado.

Não há de ser explicada tal ventura, tão rara!
Um fulgor que a minh'existência ilumina...
Me encanta o ser, e me faz a alma cantar,
Ó mais preciosa joia, a mais cara.

Foste lapidada, e a mim me lapidaste;
Foste, em mãos divinas, joia do Oleiro,
Que transformou e ainda em mim operaste a diferença...
Em pura preciosidade te tornaste.

Não sou poeta, nunca tal pensei ser.
Aconteceu, e eis-me aqui, em devaneio;
A descrever a Joia, em profundo anseio.
Esta Joia, por ventura, é meu grande amor.

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