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terça-feira, janeiro 17, 2023

Sol

Neste momento em que me abraça as lembranças, as memorias de um tempo que não volta mais.
Imagino como foi viver o dia todo, sem sentir minha presença, pois a falta da sua foi eterno vazio,

Os dias começavam sempre com o brilho do sol aquecendo a minha janela,
Sim e eu sempre ficava na espera de que os raios pudessem me tocar;
Sempre que à via, me alcançava a esmagadora agonia e uma tamanha vontade de tê-la em meus braços.

O vento que soprava, sempre carregava seu nome aos meus ouvidos.
Sol, a temperatura perfeita, onde os acontecimentos celebram a cor da alma em chamas,
Foste minha ametista, tirando-me dos padrões egocêntricos em que vivi,
Salvaste-me de decepções e frustrações que a vida atraiam-me;

Por instantes, foste minha sem alma, sem corpo, sem afago...
Testemunhastes o melhor de mim, minha inocência do desprendimento da ilusão;
Do desejo de minha alma, ser a metade da sua, incorporar a mais bela das realizações.
Foste chamas e gelo em meu peito, por fraqueza minha de não lutar em busca do seu calor;

É cômico a forma de vê-la e senti-la,  por não tê-la...
Ainda aprecio teu jeito meigo e doce, que os vendavais não destruíram;
Sinto força em teus braços, mesmo não sentindo-as,
Sinto que o tempo não levou as boas recordações.

És, a letra desta melodia, o encanto que irradia as manhãs vívidas dos seus.
Fostes e és, o meu Sol das manhãs que me aquecem,
Pode o tempo ultrapassarem os limites do sobrenatural,
Mas será você que brilhará ao romper de cada amanhecer!

sábado, dezembro 17, 2022

Redentora

Começo com a distração, do que foi o ontem, no sinal da pureza fluindo do olhar.
No método mais difícil de percepção em que meus pensamentos buscam para encontra-la;
Na alma um dilema mais que atrevido, assistido por quem de verás não compreendeu;
Não esperou e não espera por quem não esforça-se a percebê-la.

Em sua majestade no rito de cantar, no apartar as mãos com afago e afeto e no silencio sabe dizer com os olhos os sentimentos mais profundos de sua existência.
Esses são lamentos de momentos oportunos de um mero escritor, que busca a essência de cada alma para descrever com clareza não somente a formosura, mas encontrar uma alma extraordinária e reluzente para eternizar.
Tú és, a brisa da alma que encantada, não és intervalo para parar os incompreensivos, com ternura invade pensamentos no ritmo certo e faz o coração palpitar na mesma foça e intensidade de quem ainda não à descobriu. 

És uma insígnia que todo ambiente e todos precisam ter, tens a penugem leve e crucial, para os mementos oportunos que a vida lhe oferece;
Não és decorativa, mas é um emblema necessário na existência de quem à conquistar;
Por isso, cante, cante para afugentar aqueles que à rodeiam conduzindo maldades;
Creia, na certeza de que a cada percurso corrido, sempre estará convicta das maiores conquistas.

Sê paciente, se for para explodir, que seja uma explosão de risos, de afetos de compromissos...
Somos espectadores dessa mesma historia, que no raiar de cada sol, um canto musical ouviremos, sentiremos e levaremos em nossos corações dessa virtude que tú tens.
O brilho no olhar, a calma no ouvir e no falar, na ternura de cada gesto são descritivos, perceptivos como em uma rosa, que ao sair do botão, abrindo cada pétala vai-se percebendo a doçura e a beleza que se espalhará por todo jardim, tornando-se redentora em ambientes próprios e impróprios, mas de forca surreal que ela transmite aos próximos botões ao nascer.
Findo, com lagrimas no rosto, mas com sentimentos sincero, após escrever-te nesta pagina que ficará eternizada para todo o sempre.

quinta-feira, dezembro 01, 2022

Solícita

A virtude necessária da formosura de quem à conhece.
Reflete a sondagem da mais pura e concreta performance;
Como a grandeza de uma nota musical, que soa a perfeita melodia;
Nada que impeça uma admiração no soneto desta canção;

Ou um verso no escrito de um poema.
É  a alma que invade a própria alma;
Fôlego que transpira e inspira o desejo de viver.
Já não se pode esconder o riso que encanta e floresce a cada amanhecer;

É sinônimo da combinação do certo ao avesso;
És nota que encontra-se em único soneto...
Sim, nestas palavras me atrevo e reafirmo, o quão grande és tu.
Te conhecer é privilegio para poucos, mas gratificante para quem à mantem por perto,

Alma que ama, que busca ser amada!
Canta os encantos da vida, para ser leve no encantar,
Os mares e mares que transbordam e mexem com toda estrutura, não as consegue afogá-la.
Dos altos e baixos, das maiores e menores temperaturas, sempre solícita estar.

Toca-me, com tua simpatia, com teus amores!
Enche-me e faz-me transbordar com tua alegria!
Sinta-me a cada dia, em cada gesto, em cada olhar, perceba-me!
És riacho que desagua em fontes límpidas.

Acalenta-me e acalma-me, minha alma que incerta está com os turvos desvaneios que a vida dá.
Seja necessária em dias difíceis, não vos assombres, mas seja necessária!
A cada primavera, seja eterna aflorando sentimentos de quem à tem por perto.
Redescubra-se, avançando os limites.

Não se perca no silencio em que queres que tu estejas...
Grite, grite para que ultrapasse as paredes e envolva todos com sua melancolia, que as vezes te incomodam, mas são necessárias para te fortalecer, 
Torne-se a primeira e única, não se permita dividi-la.
És a força necessária para prosseguir, e a canção mais leve que se pode ouvir em dias de lutas, é você!

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