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terça-feira, maio 13, 2025

Espero-te

Hoje me sinto perdido.
Em mundo confuso e assustador;
Com uma dor tremenda no peito,
E um vazio desesperador,

As lágrimas rolam,
Como se o mundo já não existisse;
Rejeitado por quem a amo,
E eu só procuro paz.

Vagando por uma imensa escuridão,
Não sei se surto, ou me desfaco da solidão,
O peito já não suporta
A dor e a confusão;
Criados pela mente e,
Que destrói o coração.

São noites longas,
Uma jornada sem fim,
Não paro para nada,
Por medo de me iludir.

Já cai e levantei,
De pessoas me ausentei!
Perdi a esperança
De um futuro que planejei.

Ah, quisera eu recomeçar.
Sentir teus lábios macios,
E sua boca beijar,
Sentir-me vivo novamente,
E no calor do seu corpo está.

Já não tenho mais forças,
Quero me explicar,
Você não me sai da cabeça,
Em noites frias de luar.

Tornei-me alucinado.
Sim, em querer-te decifrar,
Porque escolhestes ir?
Sendo que teu coração queria ficar!

Que saudades de ti!
Que faltas me faz!
De nossas conversas longas,
Que em teus braços, eu tinha paz.

sábado, maio 03, 2025

É Primavera

É primavera, .
E o campo verde está,
Ouço o canto dos pássaros,
E a corrente das águas ao mar.

Sou viajante do tempo.
Gosto de senti a brisa no rosto,
Correr por entre as flores,
E o cheiro de suas pétalas roubar,

Sou passageiro do destino.
Na espera da primavera chegar,
Ecoando pelos caminhos;
E vendo o tempo passar.

Águas cristalinas surgirão.
No meio da grande floresta densa,
Dando vida a fontes transbordantes,
Ao encontro do sol poente.

Borboletas vão e vem,
Deixando o velho eu para trás,
Com sua nova roupagem,
Embelezam o jardim da paz.

quinta-feira, abril 24, 2025

Saudades da Gente.

Oh, saudades da gente!
Dos tempos que sorrimos juntos;
Da melodia em que ouvia cantar,
E na janela víamos o vento passar.

Oh, saudades da gente!
De vê aquele brilho no rosto;
Quando pairava em minha frente;
Querendo algo dizer-me.

Que saudade gente!
Das brigas de brincadeiras gritantes,
Que na rua desprezava a saudade,
Nas tardes do pôr do sol.

Saudades da gente!
Das andanças pelas matas adentro,
Em busca de um ninho para repousar;
E no canto sereno da brisa, a noite descansar.

Gente, que saudades da gente!
Da roda de conversa, em que o papel e o lápis de cera se faziam presentes,
Tão natural como a gente, não podia imaginar.
Quanta saudades da gente desenhar.

Saudades da gente e de gente.
Assim, o mundo se desenha,
Nos detalhes de cada resenha,
Em que a vida, se torna palco de amigos,
E de poucos gentes.
Oh, que saudades da gente!

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