Há silêncios que
gritam,
Palavras que não ousam nascer.
No peito do poeta, o silêncio é verso,
É o espaço onde mora a fé.
O silêncio é
tempo em repouso,
É pausa entre duas respirações.
É nele que a alma escuta,
Aquilo que o mundo não ousa dizer.
O tempo passa — o
silêncio fica.
E no eco da eternidade,
O poeta entende:
Há coisas que só o coração traduz.