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domingo, junho 01, 2025

Exuberância

Parei para olhar teus traços,
Num instante que a alma não podia imaginar!
Uma visão tão perfeita,
Que meus olhos, extasiados, puderam contemplar.

Foi numa noite estrelada,
Sob o véu de um vestido azul,
Que pude ver a beleza tão singela,
Que fez meu ser inteiro estremecer.

Olhei para cada detalhe,
Em deleite me perdi;
Meus olhos, ávidos, desejaram
A imagem que ali vi.

Foi tão repentino,
Admirar as curvas que o corpo traça;
São tantas as belezas,
Que me pus a sonhar.

Se achaste que foi só isso
Que chamou minha atenção!
Não me julgues de outra forma,
E não leves ao coração;

Teus cachos, preciosos,
Ondulavam com uma elegância jamais vista;
Moldados como pétalas de rosa,
Naquela noite em que os vi, um encanto à vista.

Um sorriso exuberante,
Daquele rosto doce e angelical surgiu;
A menina, tão meiga e radiante,
De sua caverna, enfim, floriu.

terça-feira, maio 27, 2025

Chuva Tempestuosa

Chove lá fora.
A noite escura está;
Descanse agora,
Espere o sol raiar.
 
Lá fora chove forte!
Trovões e tempestade no ar,
A noite será fria,
E a saudade de quem não quis ficar!
 
No silêncio, o vento sopra.
Vagando no meio mar;
São ondas navegantes,
Esperando ao porto chegar.
 
Descanse, a noite longa será;
Sinta a brisa da chuva passar.
Descanse, dos fardos do dia;
Deixe os risos lhe alcançar!
 
Noites como essas, já pude enfrentar!
Escondendo - me entre os lenções.
Só me ponho a chorar...
Não sei se te invejo, chuva brava a pernoitar.
 
Chove muito lá fora.
Aqui dentro só solidão!
Angustiado bate no peito;
Atormentado meu coração.
 
Chove chuva forte.
Não quero que pare não;
Assim me faz repousar;
E me recobrar minha razão.
 
Chove chuva forte, e molha todo o chão.
Não te esqueças, oh chuva forte de molhar o meu colchão;
Por que, não faz sentido; oh chuva tempestuosa;
Ele molhar com as lagrimas da solidão.

terça-feira, maio 13, 2025

Espero-te

Hoje me sinto perdido.
Em mundo confuso e assustador;
Com uma dor tremenda no peito,
E um vazio desesperador,

As lágrimas rolam,
Como se o mundo já não existisse;
Rejeitado por quem a amo,
E eu só procuro paz.

Vagando por uma imensa escuridão,
Não sei se surto, ou me desfaco da solidão,
O peito já não suporta
A dor e a confusão;
Criados pela mente e,
Que destrói o coração.

São noites longas,
Uma jornada sem fim,
Não paro para nada,
Por medo de me iludir.

Já cai e levantei,
De pessoas me ausentei!
Perdi a esperança
De um futuro que planejei.

Ah, quisera eu recomeçar.
Sentir teus lábios macios,
E sua boca beijar,
Sentir-me vivo novamente,
E no calor do seu corpo está.

Já não tenho mais forças,
Quero me explicar,
Você não me sai da cabeça,
Em noites frias de luar.

Tornei-me alucinado.
Sim, em querer-te decifrar,
Porque escolhestes ir?
Sendo que teu coração queria ficar!

Que saudades de ti!
Que faltas me faz!
De nossas conversas longas,
Que em teus braços, eu tinha paz.

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