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sexta-feira, outubro 29, 2021

Flechas e Cicatrizes

Flechas me transpassam,
maltratam.
Feridas que não cicatrizam,
jorram lágrimas de sangue.

A ansiedade de reconstruir
os poucos momentos únicos
que vivemos.

Meu coração não se contém.
Minha alma, manchada,
não suporta a sua ausência,
os arranjos que construímos.

Não dá pra voltar,
não dá pra esquecer.
Sua presença foi forte,
sua partida, vazia.
Noites tenebrosas,
angustiantes.

O sono me abandona.
A dor não esconde as manchas
tatuadas na alma.
Preciso ter você,
nem que de longe,
para a alma sossegar.

O mel dos seus lábios,
favos que lavam e mancham.
Trêmulo na utopia
que a vida criou, e dispersou.

Sou réu,
neste banco,
fadado a esperar
que me tirem da prisão.
Sedento, ardente em chama.

Nem a chuva, nem a lâmina
poderiam apagar
as manchas da saudade.
Queria reconstruir,
uma única vez,
deixar o medo evaporar.

Solidificar o amor
entre eu e você.
Se cabe na palma da minha mão,
preciso te esculpir,
uma obra perfeita.

Deixaste manchas em mim,
com detalhes riquíssimos
impregnados no meu corpo.
Escrevo-te em olhares,
sondo teus pensamentos,
teus suspiros,
tua alma que me chama
a te deleitar.

segunda-feira, outubro 25, 2021

Duas Almas, Flertando com o Tempo.

Tudo começa, em uma simples conversa.
Onde duas almas encontram - se, buscam - se em meios aos olhares;
É mais forte para um, do que para o outro,
O medo invade e convence, aquela a quem meus olhos buscam constantemente,

Sim, é algo inexplicável, a conversa surge, flui e vai acontecendo naturalmente.
As almas, que outrora não sabiam e nem entediam este sentimento,
Que luta e reluta com todas as forcas para compreender...
Foi casual, mas preciso, o encontro de duas almas flertando com o tempo.

Sentindo o calor fervente de um, a doçura e o singelo desconforto, que toma conta da alma oposta e se divide entre o frio e o calor,
Temperaturas estas, que no momento oportuno, se convertem em uma só,
As conversas cessam, os olhares fixam, o toque sutil amadurece e faz a alma estremecer,
Elevando a temperatura, que nos banham em meios aos lenções.

Hoje, diante de todos os acontecimentos, é impossível continuar vivendo com a ausência, a distancia e falta desses beijos suaves e sinceros.
Porém, conto as estrelas, em noites sombrias pelas lembranças que ultrapassam e impedem o raciocínio logico das coisas;
Não dá pra continuar, sem parar um momento e sentir o cheiro impregnado, que ainda resta entre os lenções,
Que tendem a me desmontar e querer tê-la novamente em meus braços, sentir seus cabelos por entre meus dedos,

Você me ensinou a voar por momentos fantásticos, me inspira a detalhar com leveza este sentimento tão real que invade meu ser.
Encontrei você simples assim, meus olhos ao se cruzarem com os seus, paralisam, ficam hipnotizados.
Sinto-os, beijo-os, vejo-me dentro deles, mas quero perceber-me dentro de teu coração, continuamente;
Sabe aquele voo?
Que a gente aprende a voar na expectativa de encontrar um repouso, um lugar para descanso e aconchegante, sim, este lugar encontrei em teus braços.
Então, não se prenda a estranhas tramas que a vida oferece, permita-me a desembaraçar os laços que te apertam e envolver-te com meus braços para que encontre o verdadeiro sentimento de quem quer amar-te infinitamente.

quinta-feira, outubro 21, 2021

Ouve-me Senhor!

Busca-me ó Deus, leva-me ao teu encontro.
Tira-me deste tormento, em que minha alma se encontra.
Frágil estou, não consigo senti-lo;
Angustiado está meu coração, sangrando sem razão.

São as lutas, que em luto me tornas,
De joelhos te busco, mais não me respondes...
Já chorei noites inteiras, e Tú continuas oculto;
Vem, vem depressa, pois minha alma pesa.

Em lamentos e sacos de panos,
Me proponho a te ouvir, mais no alto Tú se escondes de mim;
Porém, te peço meu Senhor, leva-me...
Mas leva-me ao teu aconchego, em teus braços quero repousar.

Livra-me, das armadilhas dos meus inimigos,
tira-os dos meus caminhos, para que eu não venha pecar.
Sim, meu Deus, apressa-te em socorre-me;
Minha Alma asseia por ti.

Estou mais que antes, necessitado de Ti,
São noites turvas, e um silêncio aterrorizante.
Que mesmo, diante de minhas forças, as lagrimas caem...
Preciso urgentemente, que me respondas, pois sei que ouves.

Atenda ao meu clamor, oh meu Senhor!
Vem, vem depressa, pois frágil estou a desistir.
Enxuga minhas lágrimas, e acalma meu coração;
Neste caminho tão perverso, sei que não me deixas só.

Mais, vem e leva-me, pois assim eu oro a Ti Senhor.

segunda-feira, outubro 18, 2021

Eu e o Tempo

Neste momento de reflexão comigo mesmo, ponho-me em completa desolação. 
Pensando no tempo que as coisas eram mais simples, mais serena;
Tempos em que a vida adulta não chegava, que as responsabilidades não batiam à porta;
Mas, são meus pensamentos fluindo aos poucos, em uma escuridão tão vazia, que as lagrimas rolam sem que eu perceba o tempo passar.

Quando ainda criança, via-me em lugares extraordinário de lindo,
Era um tempo, em que podíamos sonhar, sem nos preocupar com o amanhã;
Brincávamos de roda, de esconde-esconde, de procura o anel, eram bons tempos,
Tempos estes que não voltam mais, aquela velha risada na roda de amigos, era mais que natural,

Momentos, que jamais sairão da memoria, que ficarão pra sempre eternizados na historia.
Eh, uma saudade que no silêncio da nostalgia não se confunde,
Assombra os maus pensamentos, que outrora invadem minha mente para desviar-me a atenção;
Hoje, meus dias não tem tempo, mesmo que de olho no relógio, perco o tempo até para ir ao encontro do que amo mais do que tudo,

Mesmo que eu queira apagar as memorias guardadas com o tempo, este não me permite perde-las.
E eu, que sou extremamente melancólico, talvez nostálgico demais, ponho-me a refletir,
Que poderia eu ser mais centrado, mais ousado, mais disposto a sair desse fosso que tanto me atrai;
Se o tempo, sim, se o tempo voltasse e oportunizasse-me a deleita-te, eu não perderia o tempo em esta contigo,

São tantas a lembranças, que meus olhos secam na ausência de lagrimas,
Portanto, peço-te que não deixe o tempo levar os melhores momentos que havíamos vividos, compartilhados, e ate mesmo sendo cumplices de nossas tramas e traumas apurados no decorrer do tempo.
Não precisa se manifestar, não precisa relatar nenhum desses momentos;
Basta apenas compreender que o tempo já levou todas as lagrimas e tudo que de ruim aconteceu, pois no coração de quem ama, não há espeço para guardar ódio, nem duvidas, neste pequeno espaço oco, só existe espaço para acumular amor, que transborda em rascunhos de papel.

Porque, diante de tantas desistências e indefinições, o tempo nos ensinou e nos mostrou o quanto somos imperfeitos e cruéis com nós mesmo.
Você que ainda não percebeu, que o tempo te maltratou e que a vida esta proporcionando uma nova chance,
Recomece, saia dessa nostalgia que te maltrata tanto, dessa rotina que não te leva a nada;
Deixe fluir em si, a força que ainda existe dentro de teu ser,

Renove-se e seja luz para os novos tempos que esta por vim,
Porquê eu ainda estou aqui, amadurecendo cada dia, esperando o tempo passar para ter novas alegrias.
Que o tempo e somente ele, nos conceda a oportunidade de construirmos novas lembranças, guardar  as velhas e boas em um cantinho seguro, pois serão elas que nos guiarão sempre à frente.
Eu e o tempo, discutindo os melhores momentos que a vida nos dá.

sexta-feira, outubro 15, 2021

Preso Estou!

A vida nos prega cada peça, que não sabemos explicar.
Sou andarilho por lugares que não conheço,
Sou esquecido na estrada, em lugar nenhum,
Estou preso a correntes posto pelas armadilhas que o mundo adotou.

Sou algo de um dilema, que em seu emblema, causa tamanha dor,
Estou preso ao passado, que não atrasa e cobra a conta da vida de quem não pagou...
Vou sem rumo, perdido em pensamentos, me questionando quem eu sou,
Já passei em vendavais, mas nenhum deles me derrotou;

Estou preso, nas mãos de Maria (não da idolatria), que aos poucos me amarrou.
Mesmo no ápice da fantasia, sim na extrema agonia,
Pensamentos que no vulto da sincronia, Ela dança a desfilar;
São tantas as melodias, que reveladas com maestria, Maria continua a duvidar...

Aos poucos, me envolvo a cada troco que a vida dá,
Continuo preso, e a cada preço, tropeço nos encantos que na voz suave de Maria;
causa grande alegria, impulsionando e fazendo a vida gritar.
Sai depressa, que na alma pesa as voltas que o mundo dá.

Sente a brisa na caminhada, pois quem sabe na parada,
Uma nova estrada venha vinslubrar;
Tira pois, as minhas algemas, as ataduras que encobrem tanta dor,
Se um dia eu morrer, que seja de amor.

Mas, vem depressa...
Encontra-me no caminhar;
Quero ser livre, pois há um medo grande que me rodeia;
Sim, este medo continua me deixando preso na sua teia.

Um prisioneiro do amor.

quarta-feira, outubro 13, 2021

Bela

É nas cordas vibrantes do violão, na mais terna e profunda emoção,
Que a minh'alma transborda, a descrever a graça que em melodia não se confunde. 
A ternura que à luz veio, fadada a encantar, sim, singular feição;
Aquela que irradia os dias de quem a possui perto, e atrai de longe quem a contempla.

A ternura, em cada gesto, em cada tom, tão perceptível,
Que ao som da melodia, a nada mais pode ser comparada.
É de tal forma intensa que, nos risos, por vezes sutis,
Mas doces, se esconde a pureza de quem, ainda não vivido,

Busca, incansavelmente, um regador para a florir em tempos sombrios.
Eu a chamo de Bela, a que atravessa o deserto da vida,
Sem jamais perder a essência naquilo que anseia;
Em seus pensamentos, viaja, vai distante, tudo possui, tudo faz,

Mas é aqui, neste ponto, que sua alma verdadeiramente se encontra.
Em seus passos, a mais elegante performance que meus olhos puderam mirar;
Em seu olhar, reside a esperança de encontrar o amor mais puro;
Seus lábios, finos e delicados, mesmo sem o toque, revelam o mais doce favo de mel.

Seu nome… ah, pudera eu aqui mencioná-lo! Mas na ausência de recíproca união, vedado me é.
Mas a chamo de Bela, pois em cada jardim da existência,
Sempre há uma rosa digna de ser colhida…
É uma rosa que exige ser regada de profundo amor,

De bons diálogos ao despontar do sol, de infindos carinhos;
Pois nela não há espinhos que firam, mas somente flechas de amor recheadas.
Nas ondas que o vento move seus cabelos, são quais cordas sonoras,
Que transmitem as mais suaves melodias aos ouvidos;

São notas agudas e brandas, que ao as tocarmos, nos fazem refletir
No sentimento mais puro e formoso que Bela merece ter.
Proponho-me, como outrora, a apreciar este canto,
Tão suave, tão meigo, que a nada mais se confunde.

Ela é sinônimo de paz, de ternura, de júbilos e, outrossim, de fantasias…
Pois Bela encanta os que já encantados se encontram,
Apaixona os que de paixão já vivem, e é o resultado das forças que a erguem a cada alvorada.
Quisera eu ser o regador deste jardim, cuidar-lhe com todos os mimos,

Garantir que a perfeição fosse sua morada;
Que Bela jamais se perca nos devaneios que o mundo oferta,
Mas que guarde sempre sua essência e a transmita a quem mereça partilhar.
Poucas foram as linhas, mas nelas deixo sentimentos fortes e verazes,

Que talvez, em algum porvir, possam se encontrar;
Pois no coração de quem ama, sabe-se reverenciar
Aquela que, dentre as mais belas, há de se destacar.

Tu és Preciosa.

Tu és preciosa, a formosura mais linda que já vi.
Talvez seja um olhar obscuro, desatento, ou quem sabe oportuno,
Quem sabe, sou eu alucinado pelos meus próprios pensamentos, que vem e vão,
que me rodeiam e pairam em momentos únicos, entre sorrisos e confiança.

E esta formosura, sim, posso dizer que foi uma obra prima da natureza,
moldada ao vento e dada as circunstancias, não deixou de ser a criação mais elegante e natural;
Meus olhos tremem, meu coração acelera, e fico desconcertado;
Ao perceber os olhares meigos, sua sensibilidade e o jeito sutil de vê cada situação ser tão natural, por mais difícil que ela seja.

Sim, a percepção que me leva a apreciar cada gesto, cada passo, cada medo....
Parece-me, ter uma necessidade tão grande de se descobrir, que me faz imaginar a possibilidade de voar junto.
Ir ao encontro do desconhecido, mesmo já conhecido seus melhores momentos, buscar em teus braços o aconchego e dar-te o amor que transcende dentro de um coração que vive atormentado com tantas idas e voltas, que a vida lhe proporciona.

Perdão, mais vejo-te de uma forma inexplicável,
Talvez, seja alucinação ou criação motivada pela implacável naturalidade que você tem de se apresentar, humilde e de uma simplicidade que não se mede aos meus olhos.
Peço forcas todo dia, para que eu controle tamanha agonia que invade meu ser,

Seja eu, e sempre eu, a domar meus sentimentos, sem que você demonstre algo reciproco.
Porque, fico eu imaginado, suas curvas, seu andar, seus lindos cabelos e tudo que faz naturalmente, encanta meus olhos.
Perdoe-me, por ser exagero neste momento, mas alegra-te pois não escolhemos à quem amar.
Sinto-me na obrigação de revelar tal sentimento, mais que neste momento estou preso ao tempo, que não permitiu-me encontrar-te em outros tempos.

Porém, deusa minha (em meus pensamentos), tu es a escultura mais perfeita feito na terra, que mesmo o tempo não pode mudar ou moldar, porque és formosa.
Que, eu contenha-me em todos os momentos em que ao encontrar-te não deixe passar por observar seu sorriso e o bailar de seus cabelos ao vento, 
Por que, em mim arde um desejo obscuro, tenebroso, alucinógeno, que me invade na ânsia de conhecer-te mais e mais, toca-la e sentir o cheiro de tua pele.
Mas, calma, são apenas pensamentos que outrora vem e vão, que assusta e intimida, mas controláveis.

Pense naturalmente, pois o brilho em seus olhos pela manhã continuarão à contagiar minha alma, é assim que quero sempre imaginar.
Não posso pedir para ser minha, mais posso admira-la,
Não posso conter o que de mais lindo há em mim, pois, o universo que me chame para prestar conta de todas as minhas palavras,
Aqui elas perpetuarão para todo o sempre, e motivarão a quem quer que seja, amar-te como devido, cuidar-te como a rosa mais preciosa de todos os jardins.

segunda-feira, outubro 11, 2021

Tinta e Papel

Escrevo-te neste momento,
em poucas linhas os meus pensamentos.
Pensamentos estes, que vão ao teu encontro,
escrito em papel, com tinta de cores variadas.

Escrevo-te, em papel simples, mais com sangue na ponta da caneta.
Sim, com sangue, porque a tinta secou, e as lagrimas não cessam.
Elas caem e sagram, com dor e amargura;
São elas que mancham o papel, e descrevem meus sentimentos.

Sofro neste momento, choro sem alento...
As feridas se abrem, o coração pulsa forte acelerado;
Deus, como posso detalhar essa dor, essa agonia...
Como posso deixar um simples papel ser mensageiro,

Transmitir meu recado, minha dor, o meu sofrer.
Olhe, sinta as cores que ele leva à tuas mãos,
Talvez, seja o meu destino, perceber apenas o teu sorriso,
Procurar teus olhos em todos os momentos

Mas descrevo-os neste papel, com tinta de lagrimas,
Desejando tocá-la e amparados pelos teus braços,
Sentir esse calor, esse fervor que arde dentro de si.
Escrevo-te, para passar o tempo!

Para, sentir o vento que a cada dia sussurra teu nome.
Escrevo-te, para aliviar os pensamentos, que tanto me cobram, num constante desalento.
Socorre-me, vem depressa....
Vem, acalma meu coração, não permita que este papel que chega em tuas mãos,
seja apenas ilusão;

Olhe e sinta, as tintas que nele escrevo-te, são marcas da solidão.
Escrevo-te com tinta e papel na mão.
Para expurgar de dentro de mim,
Esta tamanha solidão.

sábado, outubro 09, 2021

Novo dia

As noites que me escondo,
São para refletir o meu presente,
Olhando para o alto e vendo a luz brilhante;
Luz esta, que me consola, que me fortalece.

No frio da brisa que cai, as estrelas sorriem pra mim
Como se falassem algo ao meu coração,
de repente bate, sim bate forte aquela emoção.
Sabendo eu, que o dia se foi e noite se vai!
que no desalento e descontentamento,
sim, no descontentamento da vida, Ele está comigo!
Sim, está....!!!

Posso ouvi-lo, me falando não temas, pode até chorar;
É, você pode chorar, eu estarei a te consolar.
A certeza de que ao amanhecer terei a oportunidade de viver.
viver e compreender, que presente mudará.

Mesmo diante dos desafios, sei que posso confiar,
O caminho é longo, as pedras são tantas lançadas pelo meu caminho...
Desviarei dos maus, e até dos bons se for preciso,
Estarei atento e ouvindo o chamado que Ele me proporciona,

Sim, Ele esta comigo e proporciona dádivas em minha vida.
Não há noite escura e sombria, que nos tire a paz e a alegria.
Vou continuar refletindo, pois a noite acaba e novo dia ressurge para prosseguir.

quinta-feira, outubro 07, 2021

O Tempo

Sussurra, sussurra...
Sim, vem sussurrar ao meu ouvido;
Aqui o tempo não passa, não ele não passa;
Penso, que ele deixou de existir.

Sim, deixou talvez, porque ele não passa;
Sou e estou entediado,
Sem entender o que há de errado;
Pois a cada momento o tempo que não passa.

Meu coração acelera, que as veias ja não suportam,
Sim, esta difícil suportar a ausência da essência, da brisa que não passa;
Talvez, seja eu o alucinado, o louco e apaixonado,
O guardião deste tempo, do tempo, que não passa.

Faço rogos e petições, faço apelo aos centuriões,
Que solte esse moço, que do açoite se lamenta,
Sim, se lamenta por não entender o porque o tempo não passa;
Seja ele o que for, seja sabatinado, mais que seus rogos sejam atendidos;

Vem, sussurra ao meu ouvido,
não deixes de passar, passa o tempo que for;
Mas ao passar leva toda dor, sara os corações aflitos;
Sim, sara os corações que sofrem de amor.

Já é tempo de renovo, já é tempo de recomeçar;
Redigir uma nova história, sim, criar asas e voar;
Porem, espero que passe, mais traga o bem,
Traga, o tempo bom de volta, aos que o espera.

POESIAS MAS LIDAS