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sexta-feira, outubro 15, 2021

Preso Estou!

A vida nos prega cada peça, que não sabemos explicar.
Sou andarilho por lugares que não conheço,
Sou esquecido na estrada, em lugar nenhum,
Estou preso a correntes posto pelas armadilhas que o mundo adotou.

Sou algo de um dilema, que em seu emblema, causa tamanha dor,
Estou preso ao passado, que não atrasa e cobra a conta da vida de quem não pagou...
Vou sem rumo, perdido em pensamentos, me questionando quem eu sou,
Já passei em vendavais, mas nenhum deles me derrotou;

Estou preso, nas mãos de Maria (não da idolatria), que aos poucos me amarrou.
Mesmo no ápice da fantasia, sim na extrema agonia,
Pensamentos que no vulto da sincronia, Ela dança a desfilar;
São tantas as melodias, que reveladas com maestria, Maria continua a duvidar...

Aos poucos, me envolvo a cada troco que a vida dá,
Continuo preso, e a cada preço, tropeço nos encantos que na voz suave de Maria;
causa grande alegria, impulsionando e fazendo a vida gritar.
Sai depressa, que na alma pesa as voltas que o mundo dá.

Sente a brisa na caminhada, pois quem sabe na parada,
Uma nova estrada venha vinslubrar;
Tira pois, as minhas algemas, as ataduras que encobrem tanta dor,
Se um dia eu morrer, que seja de amor.

Mas, vem depressa...
Encontra-me no caminhar;
Quero ser livre, pois há um medo grande que me rodeia;
Sim, este medo continua me deixando preso na sua teia.

Um prisioneiro do amor.

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