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segunda-feira, outubro 11, 2021

Tinta e Papel

Escrevo-te neste momento,
em poucas linhas os meus pensamentos.
Pensamentos estes, que vão ao teu encontro,
escrito em papel, com tinta de cores variadas.

Escrevo-te, em papel simples, mais com sangue na ponta da caneta.
Sim, com sangue, porque a tinta secou, e as lagrimas não cessam.
Elas caem e sagram, com dor e amargura;
São elas que mancham o papel, e descrevem meus sentimentos.

Sofro neste momento, choro sem alento...
As feridas se abrem, o coração pulsa forte acelerado;
Deus, como posso detalhar essa dor, essa agonia...
Como posso deixar um simples papel ser mensageiro,

Transmitir meu recado, minha dor, o meu sofrer.
Olhe, sinta as cores que ele leva à tuas mãos,
Talvez, seja o meu destino, perceber apenas o teu sorriso,
Procurar teus olhos em todos os momentos

Mas descrevo-os neste papel, com tinta de lagrimas,
Desejando tocá-la e amparados pelos teus braços,
Sentir esse calor, esse fervor que arde dentro de si.
Escrevo-te, para passar o tempo!

Para, sentir o vento que a cada dia sussurra teu nome.
Escrevo-te, para aliviar os pensamentos, que tanto me cobram, num constante desalento.
Socorre-me, vem depressa....
Vem, acalma meu coração, não permita que este papel que chega em tuas mãos,
seja apenas ilusão;

Olhe e sinta, as tintas que nele escrevo-te, são marcas da solidão.
Escrevo-te com tinta e papel na mão.
Para expurgar de dentro de mim,
Esta tamanha solidão.

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