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quinta-feira, novembro 03, 2022

Acordes da Vida.

Estou profundamente abatido.
Sendo o mensageiro da ilusão e do medo de continuar...
Não choro de tristeza ou de dor, choro de desamor, de amar exageradamente;
O caos se instalou, as feridas romperam as ataduras;

As constelações mudam de lugar e o minúsculo tempo de vida esbarra no ar.
As forças, as vontades mistura-se, desmistificando o irreal.
São acordes imperfeitos, que sintonizam-se com lúdico, sendo insensato.
Os ruídos já não incomodam como antes, tornaram-se vazios e apenas um eco.

O Silêncio que se quebra, invadem o universo e ecoa aos mundos, dando voz aos mudos.
Minha alam, a procura do equilíbrio, da sensatez, da versão e da localização...
Dá passos, incertos no escuro do caminhar;
São pegadas sem forças, que muitos não encontram marcas pelo chão;

Tornam-se ilusórios, no tradutório sem harmonia.
Na ânsia da vida, que muitos ainda perduram-se na corda tentando equilibrar-se.
Ainda percorro nesta deselegante fatiga, do soluço incerto, que ao certo me mataria;
Ávido, na esperança de recompor-me, fugindo da farta e levada dor, que no peito ainda bate;

Um coração cheio de amor, 
Há caminhos imperfeitos, necrosados, que tumultua meu caminhar,
Abatido estou, nesse caminho incerto, no silencio à ecoar e enfrentando meus medos.

Acalme-se

Acalma-se, respire.
Ainda há tempo de recomeçar,
Olhe o tempo, o jardim esta à florir.
As águas estão brandas e a tempestade esta à passar...

Mantenha-se calma, sinto seu coração pulsar;
Mesmo diante de tantas turbulências ainda há esperança.
Sim, nada ficou para trás, só estamos a nos reconstruir.
Seu sorriso, seu olhar, são mundos que eu quero sempre está;

Pois, só assim, transpirei o seu ar,
Meu coração acompanhará, os batimentos do seu...
Pois, a conexão é tão forte que as lembranças não se desconecta.
É plural este sentimento, gigante em contextos imensuráveis.

Acalme-se,
São apenas verbos que se juntam aos vocábulos da vida.
São apenas palavras metafóricas, que são escritas para que o tempo não apague.
Retirei as ataduras, construí um pergaminho  onde registrado esta minhas lágrimas.

Acalma-se,
Sua alma não pode se perder com o tempo,
As muitas lutas são para fortalecer;
Indivíduos separados, amontoados, perplexos, mas não deixam suas marcas serem esquecidas...

Somos loucos,
Sim, somos uma mistura de alma vazia e complexa.
Que precisam de misturas enxofradas para dedetizar sentimentos que o tempo não levam.
Acalme-se, sou aventureiro do tempo, que jamais deixará sua voz o vento levar.

terça-feira, agosto 30, 2022

A Túnica do Poder

A chuva cai molhando a terra e regenerando vidas.
Um mundo florido, olhos altivos e mente sã, mesmo com ruídos destruidores, a esperança torna-se a força maior para continuarmos a viver.
São dias difíceis, são olhares duvidosos, é um desamor com dor, que parece ter chegado a hora de morrer;
Revestindo-se de poder, com a mão forte de quem não sabe reconhecer, não há elegância e nem túnica que cubra a frieza de um coração negro e obscuro, perdido nas trevas e não aceitando a eterna salvação.

A noite fria e cinzenta, com vagalumes a brilhar, são as estrelas deste momento que sentado em uma varanda começo a pensar;
O tempo passa e as lembranças ameaçadas pela obscuridade que me rodeiam, pensamentos de orgulho ferido e de alma perturbada por não controlar aqueles subordinas que não aceitam entrar no mar de aguas cinzentas, onde o medo e o ódio reinam sem cessar.
O homem terreno tem poder limitado, não é dono de tudo e nem da própria alma...
A chuva que molha a terra, molha o homem, mesmo revestido de sua túnica não sai ileso;

 A túnica pode ser de couro impermeável ela molha, deteriora e acaba;
A mão de ferro o ferrugem come, a terra consome e não dá vida à nenhum outro ser;
Não há força, que supere a esperança, não há mau que a possa destruir.
O poder não é dado eternamente, como a túnica pode ser dada a outrem;

Não, não há nada que se renove em terra seca, diante da pouca chuva que caia no deserto, este continuará deserto;
Passa tempo, passa aos quatro cantos, não importa o que venha, mais passa, pode passar, pois a túnica esta envelhecida e pode rasgar;
A alma sombria e fria, já pode expurgar, pois em vidas cheias de esperança o mau não pode reinar.


POESIAS MAS LIDAS