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domingo, março 09, 2025

A falta que me faz!

Sinto muito, por não ter visto você!
Deixei passar o tempo, e mesmo assim, sinto!
Sinto que deveria ter amado mais, 
Por não ter ouvido seus sussuros ao me invocar.
Sinto muito, por não ter percebido você!

Te fiz chorar, e sinto que necessito do teu perdão.
As vezes me perco no caminho das palavras,
E sinto, que a agonia é o preço da solidão.
O mundo desaba só em pensar.

O amor ainda persiste em me assombrar.
Sinto que preciso te reencontrar!
Sinto muito, por não ter visto você!
Mesmo quando a lua me conduzia à ti.
Sinto muito, mas ainda doe não te sentir.

Acreditei nas minhas loucuras,
Por mas obscuras que sejam para mim...
Sinto muito, mas na roda da vida, me perdi!
Necessito te dizer, que sinto tua falta!
E nas noites frias, sinto que vou morrer.

O sol que nasce em cada amanhecer,
Queima minha alma, e me faz entender,
Que os dias longos dessa vida, é melhor morrer.
Pois, sinto uma dor profunda, por não sentir você.

terça-feira, março 04, 2025

Livre

Ventos do norte, passam pelos meus dias,
Como a relva a cada amanhecer,
Percebo a brisa no rosto,
Fazendo a alma estremecer.

Havido, vendo o tempo passar,
Do pó das cinzas, recupero as forças para me levantar,
Não há fraqueza que no peito deixe escapar,
Fugir não adianta mais, na alma cicatrizes há.

Se vai ou se fica, não sei explicar 
Clama, uma chama ardente,
Por dentro à devorar.
Já ressurgir, tentando abortar, as dores findam...

Se vai, és livre para não voltar!
Se fica, és maduro para suportar.
Só não me deixes ao alento.
Como outrora, quiseres deixar!

Me digas, amor meu, o que serás de mim após os vendavais?
Se na chuva de lágrimas permaneço!
Se vai ou se fica, não sei explicar.

sábado, fevereiro 22, 2025

O tempo entre nós.

Na escalada da noite, onde não se vê as montanhas e nem colinas.
Na escuridão dos pensamentos, vagueio entre as lembranças de palavras ditas, ao sussurro do vento.
Me ponho no nosso lugar secreto, na esperança que me reencontre.

Será eu, fadado a solidão? Aquelas as quais busco vence-las no meu canto silencioso!
Ou será eu, o algoz de minhas fraquezas? Criadas ou fantasiadas por minha falta de sensatez e discernimento do certo ou errado!
Talvez, preciso me localizar mesmo distante e caído nas fadigas mentais, propriamente forçadas para me abalar e fazer desistir de tudo.

Contudo, fixo meus desvarios na esperança de ouvir-te novamente, na espectativa de reve - lá e olhar em teu olhos, os quais  revelam a angústia de sucumbir desejos nefastos que nos ligaram em tempos e tempos.
Ainda caminho no deserto, no desencontro em que fomos postos, pelo tempo que não temos mais, e só basta convencer - nos de que o tempo entre nós, passou!

Agora, mas distante nessa caminhada, na tormenta em que não suporto ficar, pensar no que nas palavras trocadas, nas canções ouvidas no embalo dos corações, me perdi na esquina da solidão em que me puseste.

Me prometeste algo maior do que essa busca, mais alto do que as montanhas e colinas, e me deixastes para trás, onde jamais saberei o que valeu a pena no decorrer do tempo que existiu entre nó!
Atravesso noites em silêncio, a procura de sobreviver em meios as mudanças, as quais não mudam!

Por um tempo me fizeste sorri!
E ao mesmo tempo me fizeste chorar!
Mas, ainda escalo montanhas, relevos e colinas para sentir a sensação de ouvir sua voz, seu riso, seu cheiro e toque de suas mãos macias e delicadas!

Não te escondas de mim, sabes onde me encontrar, não me deixes assolado, pois resistirei ao tempo, mesmo aflito, vencido não serei.
O amanhã virá, trará novo sol sobre todos, e a espera de revê-la sumirá.
Contudo, o tempo entre nós, passou!
E nele somente marcas ficaram.

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