Viver é sofrer, a velha canção
Que a alma entoa em cada pulsão,
É ter no peito a Fé que não morre,
O sol que a Amor em cada ser corre.
No labirinto onde a sorte se esconde,
O corpo chama, a chama se acende,
É a tesão da vida, rubra, voraz,
Que quer o instante e não olha para trás.
É o toque quente, o beijo que arde,
A busca insana que chega e que invade,
Querer o mundo, a pele, o prazer,
Beber o gozo, intensamente viver.
Mas a frustração tece a sua trama,
O nó na garganta, a dor que se derrama.
A Fé vacila quando o céu se fecha,
O Amor se esvai, vira areia, brecha.
A carne que vibra, o desejo que pulsa,
Encontra barreiras, a vida o repulsa.
O querer viver na mais pura volúpia,
Choca-se no muro da própria utopia.
Pois o sofrimento é a sombra que segue,
A prova de fogo, o peso que se lhe nega.
Viver é lutar, entre a luz e a treva,
Onde a alegria sempre traz a seva.
Mas na queda, a força que se refaz,
Na cicatriz, a beleza que a vida traz.
A Fé renasce na dor que ensina,
E a Amor, mesmo ferido, ainda caminha.
É aceitar a lágrima, o espinho e a rosa,
Essa intensa vida, linda e dolorosa.
Viver é sofrer, sim, mas com fulgor,
No turbilhão da Fé, Tesão e Amor.
Que a alma entoa em cada pulsão,
É ter no peito a Fé que não morre,
O sol que a Amor em cada ser corre.
No labirinto onde a sorte se esconde,
O corpo chama, a chama se acende,
É a tesão da vida, rubra, voraz,
Que quer o instante e não olha para trás.
É o toque quente, o beijo que arde,
A busca insana que chega e que invade,
Querer o mundo, a pele, o prazer,
Beber o gozo, intensamente viver.
Mas a frustração tece a sua trama,
O nó na garganta, a dor que se derrama.
A Fé vacila quando o céu se fecha,
O Amor se esvai, vira areia, brecha.
A carne que vibra, o desejo que pulsa,
Encontra barreiras, a vida o repulsa.
O querer viver na mais pura volúpia,
Choca-se no muro da própria utopia.
Pois o sofrimento é a sombra que segue,
A prova de fogo, o peso que se lhe nega.
Viver é lutar, entre a luz e a treva,
Onde a alegria sempre traz a seva.
Mas na queda, a força que se refaz,
Na cicatriz, a beleza que a vida traz.
A Fé renasce na dor que ensina,
E a Amor, mesmo ferido, ainda caminha.
É aceitar a lágrima, o espinho e a rosa,
Essa intensa vida, linda e dolorosa.
Viver é sofrer, sim, mas com fulgor,
No turbilhão da Fé, Tesão e Amor.